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ZED BOIÓ 104

    A arte, como interferência, redefine o espaço, ao mesmo tempo em que o confronta, criando assim, não só uma ruptura no dia a dia urbano, como também apropriando-se do mesmo para dispor de questionamentos ligados à contemporaneidade. Por conseguinte, o corpo, tal igualmente como os espaços públicos físicos e digitais, são um depósito de resistências e opressões. Quando utilizado como um instrumento de comunicação, o corpo atravessa suas distintas concepções, buscando questionar limites e fronteiras da cultura e do cotidiano a ele associados, revelando assim o deslocamento dos códigos na intenção de desconstruir a realidade, os signos, os sentidos e a linguagem.

    por Afrofutur1st – Johnatan Rezende

    A arte, como interferência, redefine o espaço, ao mesmo tempo em que o confronta, criando assim, não só uma ruptura no dia a dia urbano, como também apropriando-se do mesmo para dispor questionamos ligados à contemporaneidade. Por conseguinte, o corpo, tal igualmente como os espaços públicos, é um depósito de resistências e opressões. Quando utilizado como um instrumento de comunicação, o corpo atravessa suas distintas concepções, buscando questionar limites e fronteiras da cultura e do cotidiano a ele associados, revelando assim o deslocamento dos códigos na intenção de desconstruir a realidade, os signos, os sentidos e a linguagem, valorizando a ação em si, mais que seu valor de representação.

    o corpo não-humano

    É utilizando o objeto como ‘corpo não-humano’ que Johnatan Rezende, Afrofutur1st, revela uma ação performática através da ‘Bubble’, pois o mesmo a vestia pela cidade de Nova York e então a fotografava entre monumentos artísticos e históricos como forma de reinvindicação territorial e apropriação artística. A ‘Bubble’ foi encontrada durante a Páscoa de 2018 em Miami, e desde então ela tem estado na jornada de fazer parte das memórias do Afrofutur1st. Os registros desta exposição foram feitos em 2018 no Harlem, bairro de Manhattan, conhecido por ser um grande centro cultural e comercial afro-americano; no Central Park; e no ‘The Metropolitan Museum’ em Nova York nos Estados Unidos, onde Afrofutur1st fui impedido de entrar vestindo a ‘Bubble’; então com a boia vazia, Afrofutur1st não só entrou em um dos maiores museus do mundo, como fez registros fotográficos da ‘Bubble’ junto de alguma das obras mais importantes da história da arte como forma de protesto.

    A ‘Bubble’ ganha relevância estética ao estar em contraste com obras de arte comtemplados como símbolo de perfeição e virtuosidade.

    Bubble

    Fotografia Documental

    Local: Harlem, Central Park e The Metropolitan Museum – Manhattan – Nova York – EUA Material: Boia inflável Pink de PVC Redonda

    Ano: 2018

    Para consultas sobre vendas: muthabrasil@gmail.com

     

     

     

     

    COMO CITAR O MUTHA?

    O MUTHA é uma obra artística e um projeto científico autoral de Ian Guimarães Habib. Por esse motivo, o MUTHA deve ser citado junto de sua autoria, a partir da seguinte obra:

    HABIB, Ian Guimarães. Corpos Transformacionais: a transformação corporal nas artes da cena. São Paulo: Ed. Hucitec, 2021.