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JÚPITER E LAU BALDO E NOG4YRA E PV5000

    Lau Baldo 

    Atua como fotógrafo e artista visual independente. Encontra nas ruas os principais temas do seu trabalho, desenvolvendo projetos autorais com ênfase nas questões de gênero e sexualidade documentando a cena LGBTQIAP+.

    Participa de dois grupos de estudo de fotografia, no Barraco Cultural, ministrado por Marco Antonio Filho e Tiago Coelho e na Foto síntese, ministrado por Fernando Schmitt. 2021 foi um dos fotógrafos premiados na convocatória do Mídia Ninja. 2020 no mês da visibilidade trans foi convidado para uma exposição coletiva na nova sede do MACRS, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. 2019 foi convidado para uma exposição coletiva na Associação Chico Lisboa em Porto Alegre.

    Em 2018 expôs individualmente na galeria RM em Santo André – SP. Participou como voluntário do XI Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre – FestFotoPoa.

     

    Una Nogueira a.k.a Nog4yra 

    É produtor musical, DJ, estudante de psicologia e membro do coletivo LGBTQIA+ TTTTT de Porto Alegre (RS). Recorre dos compassos permeados à investigação da psiquê para resistir e assegurar um sentido autônomo e fortalecedor a sua existência.

    Multi-instrumentista e nascido na região metropolitana, os urros dos tambores e baterias sempre foram a forma mais franca de comunicar os urros internos do ser-pessoa-criança-não-cis. No aperto do casulo nasceu, junto a outros corpos trans, novas formas de exprimir e validar essa vivência.

     

    Pétrus Vargas a.k.a PV5000 

    Artista visual, DJ e produtor musical, desde os cinco anos, quando aprendeu a tocar piano, Pétrus escolheu a arte para se comunicar com o mundo. Vindo de uma família católica da zona norte de Porto Alegre, entrou cedo para a banda da igreja de sua comunidade, e logo evoluiu os estudos para as cordas e percussão. Sempre teve a vida ligada a militância e a dicotomia, de um lado avós professores em uma família matriarcal do outro uma família bugre da umbanda, durante a adolescência preparava rodas de conversa sobre o genocídio da juventude indígena, os abusos do estado, o decolonialismo, o empoderamento das pessoas LGBT, entre outros, essas trocas construíram o que Pétrus segue dentro de seu trabalho artístico e sua vida pessoal.

    Aos vinte e cinco anos, fundou o coletivo GRETA, contrapondo a demanda sexista muito comum na música eletrônica – onde, além de DJ e produtor, também gerava toda a parte gráfica/visual do coletivo. Em 2019 Pétrus fundou a TTTTT junto com uma equipe 100% TLGBQIA+. A TTTTT já se destaca na música underground da região, com uma equipe 75% trans, que consegue pensar um ambiente ainda mais aberto e inclusivo para a cena noturna.

    Na sua carreira solo, Pétrus Vargas atende pelo projeto PV5000. Seu ativismo cultural somado ao seu talento como DJ fizeram com que circulasse por todas as cabines mais importantes do Brasil e Uruguai. Além de ter suas músicas autorais lançadas em selos da Sérvia e Austrália e sets para o Canadá, Coréia, EUA e Alemanha.

    Nos juntamos para expressar um pouco do nosso dia-a-dia. Esse vídeo é um manifesto, um pedaço de cada um de nós quatro, nossas urgências e atravessamentos, e principalmente, como o externo nos atravessa. Como é ser transmasculino com pouca passabilidade em uma sociedade heteronormativa, com uma família que ainda não viveu os processos da sua transição e palavras que nos mutilam diariamente. Nossos corpos são o nosso interesse de pesquisa.

    No aperto do casulo

    Vídeoarte

    Atores: Júpiter (ator principal); Marcos (atendente da tabacaria); Lau Baldo (amigo); Sandra (mãe)

    Direção: Lau Baldo, PV5000 e Nog4yra

    Montagem: Lau Baldo

    Som: PV5000 e Nog4yra

    Ano: 2021

    Para consultas sobre vendas: muthabrasil@gmail.com

     

    COMO CITAR O MUTHA?

    O MUTHA é uma obra artística e um projeto científico autoral de Ian Guimarães Habib. Por esse motivo, o MUTHA deve ser citado junto de sua autoria, a partir da seguinte obra:

    HABIB, Ian Guimarães. Corpos Transformacionais: a transformação corporal nas artes da cena. São Paulo: Ed. Hucitec, 2021.