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MOGLI SAURA

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    NOME:

    Mogli Saura

    LOCAL:

    São paulo SP

    LINKS:

    https://www.moglisaura.com

    https://www.instagram.com/bixa_loba

    https://www.facebook.com/profile.php?id=100005096446747

    https://www.facebook.com/anarcofake

    BIOGRAFIA:

    Mogli Saura (1987). Brasileire.

    Pãe de matilha, performer, cantore, compositore, escritore, permacultore e instrutore de yoga.

    Experimenta e investiga intervenções em espaços urbanos desde 2006, partindo das fronteiras arte e vida, loucura e crime – e suas relações categórico-estruturais envolvendo raça, gênero e classe. Integrou o corpo de iniciativas coletivas como Coletivo Coiote, Anarcofunk, e NúcleodeCaos.

    Iniciou-se na Dança Butoh em 2011, desde 2013 apresenta performances rituais e conduz vivências de Kaos Butoh.

    Em 2017 começou a elaborar a noção de ecologia-interseccional no qual localiza em processo cartográfico praticas como permacultura, agroecologia e ecosofia como elemento base de diversos movimentos artísticos, anticapitalistas, marginalizados e dissidentes. Essa cartografia será lançada esse ano em seu primeiro livro chamado Modos Artísticos Em Intersecções Ecológicas: Eco-Monstruosidades Pelo Fim do Mundo-Humano, Entre Povos da Terra e Grupos Dissidentes.

    Lançou em 2020 seu primeiro EP com o Anti-Projeto Anarco Fake.

    Nômade, atualmente residindo em São Paulo. Mogli Saura é artista experimental e independente. Sua pesquisa enquanto artista tem como base a contracultura e a anti arte como referência orgânica.

    Trabalha com as linguagens da Body art, Pós Pornô, música experimental e Performance Ritual, como eixos móveis de sua prática trans-indisciplinar. Mogli desenvolve a escrita de modo cartográfico, compõe letras, toca instrumentos, canta, dança e performa.

    Seu trabalho está voltado para os limiares que pretendem apartar a arte da via, e é justamente nas bordas e fronteiras que cria o sentido de seu fazer (anti)artístico. Sua anti-arte trans-indisciplinar não é facilmente localizável. Na Performance-Ritual, traz o aspecto cotidiano e corriqueiro como elemento fundamental a ser celebrado e dignificado, como algo que pode e deve ser tratado de modo poético e criativo –evidenciando toda a densidade política que comporta o real –, tratando de estetizar os (im)possíveis trajetos que precisamos percorrer, rumo a uma vida que prese pela potência do diferente, do dissidente, inventivo e combativo. Romper (e atravessar) as normas que regem o mundo normativo e sua violência (naturalizada nos gestos).

    Na pós pornografia, evoca o inesperado, como por exemplo, apresentar-se com sua mãe em uma seção ritual de depilação, ao passo em que conversam temas íntimos abertamente com os confidentes (para não reduzi-los, simplesmente, a “publico” ou “plateia”).

    No Butoh, faz do corpo um meio de descolonizar o espaço-tempo de modo catártico e não linear, desfazendo as leis que operaram a lógica do normal, do objetivo e funcional: assim, desfaz a (até então) consagrada humanidade e deforma, desforma e transforma (pela potência do inumano) o sentido.

    Na escrita, cartografa acontecimentos singulares, situa a contracultura dos lugares por onde passou, e evidencia o potencial de uma ecologia (dissidente e interseccional) por vir. Na música, faz a macumbaria que pretende dar a liga que levará suas elaborações aos sete cantos do planeta.

    CURRÍCULO:

    • 2021 – O Anti-Projeto Anarco Fake participará do Festival Casa Chama, em São Paulo.
    • 2021 – O Anti-Projeto Anarco Fake integrará a mostra musical MaerzMusik, em Berlim.
    • 2020 – Lança o primeiro EP do Anti-Projeto Anarco Fake com quatro faixas e duas versões do clipe Ménage a Coiote. O lançamento contou também com o Zine “do Punk pro Funk, do Funk pro Fake: Uma História de Dissidências e Atualizações na Contra Cultura Brasileira”, além de uma entrevista do projeto para o selo Monstruosas. O lançamento foi hospedado e divulgado pelas plataformas EHCHO, Monstruosas e pela “Rádio Ânsia” na Casa do Povo.
    • 2020 – A versão orginal do clipe Ménage a Coiote foi selecionada para a exposição “Carne Viirtual: Territorio y Libertad”, do grupo Cuir Poétikas, na Guatemala.
    • 2020 – A versão pública do clipe Ménage a Coiote foi mencionada no texto “Àtúnbí, deseo que sobrevivamos porque ya sobrevivimos”, de Bruna Kury e Walla Capelobo, na revista Terremoto.
    • 2019 – Apresenta uma colagem de performances na“Mostra Revolta, Diálogos entre Arte Contemporânea, Pós Pornografia e Decolonialidade” em parceria com Camila Valones, Odaraya Melo e Raissa Vitral, em SP. Se apresenta com o Anti-Projeto Anarco Fake na Virada Cultural, em parceria com Bruna Kury, na Tenda Mastur Bar, de Fabiana Faleiros.
    • 2018 – Se apresenta no evento “KUCETA pós pornografias” em parceria com sua mãe Heliana Batista, em SP.
    • 2017 – Pelo segundo ano consecutivo integrou a “Muestra Internacional de Videodanza Butoh”, em diversas cidades, no Equador.
    • 2016 – Apresenta a performance “parexus” no Festival de Performance Vespa, em BH. Fez o acompanhamento musical para a peça “Mal Estar em Jakarta”, dançada por Glaucus Noia na exposição “Diálogos sobre o feminino”, no Centro Cultural Banco do Brasil, em SP. O registro do trabalho “Prostitución Xamanica” foi selecionada para a exposição “Millionaires Can Be Trans // You Are So Brave” no Schwules Museum (primeiro Museu Gay do mundo), em Berlim-Alemanha
    • 2014 – Passou 10 meses no México se apresentando em diversos espaços, de diferentes cidades com a performance “Prostitución Xamanica”. De regresso ao Brasil apresentou com Glaucus Noia a performance“Solve e Coagula” no Museu Atemporal no Rio de Janeiro.
    • 2013 – Se apresenta com o Coletivo Coiote e Anarcofunk na Virada Cultural de SP, no Sarau da Fundão.
    • 2012 – Se apresenta em parceria com Michelle Mattiuzzi e Coletivo coiote no show de Solange to Aberta no museu Passo das artes em SP. Teve sua primeira experiência com a Body Art Praticando Suspensão Ritual de Morte com Elton Panamby, Filipe Espindola, e o Body Piercer Barriga na praia de Bota Fogo, RJ.
    • 2011- Se apresenta com o coletivo Anarcofunk em uma série de ações Poético-Terroristas na cidade do Rio de Janeiro, entre elas a “invasão” no show de encerramento do festival panorama, em parceria com Solange to Aberta.

    OBRAS:

    https://soundcloud.com/anti-projeto-anarcofake.

    COMO CITAR O MUTHA?

    O MUTHA é uma obra artística e um projeto científico autoral de Ian Guimarães Habib. Por esse motivo, o MUTHA deve ser citado junto de sua autoria, a partir da seguinte obra:

    HABIB, Ian Guimarães. Corpos Transformacionais: a transformação corporal nas artes da cena. São Paulo: Ed. Hucitec, 2021.