NOME:
Bioncinha do Brasil/ Hellena Kuasne
LOCAL:
São Paulo-SP
LINKS:
https://bioncinhax.wixsite.com/bioncinhadobrasil
BIOGRAFIA:
A Obra SEREYAS se trata de um kimono em parceria com Hellena Kuasne, Criadore da Meninê Costure. Em meados de dois mil e dezenove estava em busca de parceires para criar peças colaborativas. Eis a oportunidade de ampliar a pesquisa já iniciada por Bioncinha, desenvolvemos em conjunto uma peça frente e verso com um lado totalmente bordado. Geramos espaço para expansão dos encontros que inicia com Lasirene, Deusa do mar e seus sincretismos religiosos com Santa Martha, Madonna del Mar e Yemanjá. Conectamos o desenho a outros dois vodus: Legba, o mensageiro dos dois mundos, guardião dos caminhos, Chaveiro do Paraiso, Exu; E Dambala e Aida-Wedo as serpentes do arco íris, associadas à riqueza, felicidade, conhecimento e dirigentes dos destinos da humanidade, da renovação e do encontro do sol e da chuva, Oxumaré. Se trata da segunda peça azul e rosa motivada nos versos sementes “desertos de sereyas teceremos uma teia no beijo meu mar” da música De ontem de Liniker Barros. Sereyas se propõe a trabalhar a partir do encontro, com novas propostas, formatos e artistas, se tornando um trabalho atemporal que só existe em contato com o outro.
CURRÍCULO:
- Currículo Bioncinha Bioncinha,
- formada pela SP escola de teatro no curso de técnicas de palco em 2016 mesmo ano que fez seu primeiro texto teatral Língua Frátria e seu primeiro figurino para a esquete Visitas ao Cão de Gustavo Braustein.
- De 2017 a 2018 trabalhou com Rodrigo Portella como montagem e operação de luz; dos espetáculos Irina, Alice mandou um beijo, Insetos e Tom na Fazenda em junho de 2018 montou a cenografia do São João da cidade Luís Domingues no interior do Maranhão e fez assistência de figurino para o espetáculo de Boi Bumbá Raio de luar.
- No retorno pro Rio iniciou processos com bordado, nesse mesmo ano fez figurino da cena O desvio autoritário de uma ideia: daqui pra lá não existe meu mundo para Festival Nacional de teatro FESTU.
- Em 2019 fez parte do livro VÉRTICES ESCRITAS NEGRAS fruto da Oficina de literatura negra ministradas por Simone Ricco, desenvolveu figurinos para o Cabaré incoerente e o Cabaré beco das serpentes.
- Em São Paulo participou de oficinas de bordado no Ateliê Vivo. Performou com o coletivo em Legítima Defesa na exposição desobediência poética de Grada Kilomba na Pinacoteca de São Paulo.
- Costurou para ala das campeãs com Vicente Perrota para 46° Casa de Criadores com o desfile BRASIL PAÍS CAMPEÃO MUNDIAL DE TRAVESTIS.
- Em 2020 operou canhão de Luz no Teatro Oficina para o Espetáculo Roda Viva dirigido por Zé Celso na virada da década e no Teatro Municipal de São Paulo no FESTIVAL VERÃO SEM CENSURA.
- Ganhou o prêmio da Editora Malê na categoria jovens escritores e segue seus processos de escrita com a FLUP e a Revolução chamada Carolina Maria de Jesus.
- Se integrou à rede TRANSMORAS e publicou textos de sua autoria na FORT MAGAZINE, CASA DE CRIADORES E MJOURNAL.
- Sua pesquisa em roupas e tecidos persiste em lidar com materiais esquecidos como meio de transformação de costumes e comportamento.
- Currículo Hellena Kuasne Hellena
- É artista visual, figurinista e cenógrafa Agênero Sua pesquisa principal é com o corpo, para vesti-lo, despi-lo, performa-lo, desenhá-lo ou criá-lo.
- Criadora e estilista da marca de roupa sem gênero Meninê, trabalha desde 2016 criando principalmente macacões, roupa esta que traz o trabalho e a força atrelados à sua imagem. Hellena recebe os clientes no ateliê de sua casa e cria roupas sob medida, permitindo a pessoa escolher os tecidos, o modelo e a cor da vestimenta.
- A criação da marca vem atrelada à liberdade de expressão de gênero, da qual não precisamos nos vestir mais com o que a sociedade nos obriga, mas com nossas particularidades e forças imagéticas.
- Ao fazer assim, Hellena se depara com uma combinação de corpos grandes, pequenos, altos, baixos, femininos, masculinos, sem gênero, expansivos, introspectivos, artísticos, performáticos, etc; o que causam reflexões sobre a moda diversas e que inclusive a afasta da academia da universidade da moda e de seu mercado.
- Trabalha como assistente da artista visual Cinthia Marcelle desde 2016. Da qual fez assistências de obras que foram para o MASP (2016), Bienal de Veneza (2017), SFMOMA (2019) e Galeria Vermelho (2020). A relação das duas é o encontro entre os detalhes da matéria, o produzir político e a obsessão ao ato de fazer.
- É diretora de arte na exposição Perambular realizada pelo SESC SP em 2019 e 2020. Exposição curada por Selma Maria, Perambular é sobre a infância portuguesa e brasileira e os encantos e cantos do lúdico.
- Ministra oficinas de figurino para o SESC: ‘Curso de criação de roupas não-binárias’ são 4videoaulas disponíveis no youtube do SESC Santo André. As aulas motram temas que permeiam o mundo LGBTQIA+, em uma pesquisa de histórias e relatos de corpos e corpas transfemininas, transmasculinas, bissexuais, gays, lésbicas e agêneros para a criação de roupas sob medida, que respeitem a identidade e a diversidade de todes. ‘Se você fosse uma casa, como você seria?’ propõe à revisitarmos nosso corpo como se ele tivesse janelas, portas e telhados, criando figurinos lúdicos com o público. E ‘Parangolé na Fanfarra!’ é uma oficina ministrada no SESC Pompéia durante o carnaval conjuntamente com Cyntia Monteiro e Bioncinha. Nossa ideia foi criar com o público um figurino mutável, que poderia ser uma capa, uma blusa, uma saia ou um vestido, assim como o parangolé de Hélio Oiticica que é uma proposição artística.
- Formou-se em 2016 na SP Escola de Teatro no curso de cenografia e figurino, ministrado por José Serroni e por Telumi Helen, o curso e a escola propuseram uma troca entre as diferentes áreas do teatro. Uma vez por semestre nos separamos em 8 grupos, formados por diretora(e)s, dramaturga(o)s, atrizes, atores, cenógrafa(o)s, iluminadora(e)s, figurinistas, técnica(o)s de palco e sonoplastas. Em conjunto permeamos nossas ideias e criamos uma peça. O figurino causa questões para as atrizes, que causam outras questões para o texto e assim por diante.
- No final de 2019 Hellena assistiu aulas do Núcleo Pausa, coordenado por Beth Bastos, o núcleo performa com a desaceleração da dança e com a improvisação com a arquitetura. Hellena desenhou as apresentações do ‘O que vemos quando olhamos dança’ que aconteciam após as aulas. Experimentar o corpo e desenhá-lo, observar as danças, os músculos se contraindo, o movimento dos ossos, a escolha por uma pose.