NOME:
Läz
LOCAL:
Santa Cruz de Cabrália – Bahia
LINKS:
https://drive.google.com/file/d/1Ow3FhF3MqEtcdbGREQDLOdB7N8mqEq39/view?usp=sharing
BIOGRAFIA:
Läz Raphaellie é Arquiteta Urbanista pela Universidade Federal de Ouro Preto. Atua como Artista Visual e Pesquisadora em Decolonialidade. Suas pesquisas e produções interseccionam as relações entre corpo e cidade pelo viés da etnia-gênero-classe. Seu foco é o estudo das experiências e traumas registrados nos corpos generificados no contexto da Diáspora Afrobrasileira. Läz, considera-se Contra-Arquiteta e Des-Urbanista, Artista Educadora Decolonial. É negra e travesti. Desenvolve desde 2015 trabalhos dentro da linguagem das artes visuais. Sua produção fala sobre as encruzilhadas entre seu corpo e os territórios que habita, suas vivências íntimas e sociais relacionadas à arquitetura e cidade, assim como suas interseccionalidades estabelecidas. Enquanto pesquisa, propõe, articula e produz contradispositivos de enfrentamento social, materializando suas investigações e experimentos através de performances, textos, cartografias e instalações. Sua produção, adota o conceito expandido de Ação Estético Política (UERJ), em diálogo com a corrente contemporânea do feminismo negro e transfeminista, onde propõe interlocução com corpos bixas, trans, travestis e mulheres. Entende a decolonialidade como caminho possível para a destruição da hegemonia branca e cisnormativa, e por assim, a única prática cabível em seu método.
CURRÍCULO:
- Em Ouro Preto, durante a graduação, foi bolsista no programa de Extensão Teatro Universidade e Informação, como cenógrafa.
- Neste mesmo contexto, envolveu-se diretamente com ações performáticas, apresentações artísticas e teatrais, workshops, oficinas, eventos e festas.
- Colaborou ativamente na produção das II e III Semana de Diversidade de Ouro Preto e Mariana (2016-2017), projeto gerido atualmente pela plataforma Queerlombos.
- Finalizou a graduação (2018) com uma pesquisa-ação que trata de questões de gênero-etnia-classe no contexto da cidade colonial, onde executou um livro-objeto como produto.
- Tal objeto de arte foi produzido de maneira coletiva-participativa e acompanhado de memorial descritivo teórico-metodológico.
- Atuou diretamente, a partir de junho de 2018 na luta por arte, cultura e moradia no centro da cidade de São Paulo, como artista residente e membro colegiada da Associação Centro Cultural Ouvidor 63.
- Onde articulou pesquisa coletiva e produção de um painel cartográfico contendo narrativas em torno das questões arquitetônicas e urbanas do prédio de 13 andares, desde sua ocupação até o momento da pesquisa.
- De fevereiro a junho de 2019 – Participou como artista residente no II fórum de criação convivial – A dança da indignação, com a Cia. de dança negra contemporânea, Sansacroma.
- De setembro de 2019 a janeiro de 2021, atuou no programa Jovem Monitor Cultural, da secretaria de Cultura de São Paulo, obteve formação prática pelo Centro de Culturas Negras Mãe Sylvia de Oxalá (Jabaquara – SP).
- Onde colaborou em projetos internos e demandas institucionais.
- Em outubro de 2020 deslocou-se para o Extremo Sul da Bahia, em busca de sua ancestralidade em um processo diaspórico de pesquisa e possibilidades de novos diálogos com a Instituição de Ensino Pública.