Nome: Lira
Local: Salvador – BA
Links:
https://www.instagram.com/qlirart/
Biografia:
Faço arte desde que me entendo por gente e me entendo por gente fazendo arte. Tenho 21, soterapolitane, do litoral, do nordeste, tenho anemia falciforme, muita dor e muita luta. Sapatransviade, pessoa trans não binária e prete. Escrevo, pinto e pesquiso sobre mim, minha subjetividade, minha relação comigo, meu corpo e minha identidade, minhas comunidades, seguindo os passos das escrevivências de Conceição Evaristo, escrevo e faço arte sobre realidades não-binarias e pretas, Sobre subjetividade, afetividade, sobre acuírlombamento, sobre a importância do afeto entre pessoas negras, entre pessoas trans, entre pessoas não-binárias, acreditando numa arte político-afetiva como forma de resistência. Assim, sou graduande no Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades, na Universidade Federal da Bahia (IHAC/UFBA). Alinho minhas artes às minhas pesquisas e estudos na Linha de Lesbianidades, Interseccionalidadesdes e feminismos (LIF) e na linha de Estudos Trans, Travestis e Intersexo (TTI) ambas pertencente ao Núcleo de Pesquisa e Extensão em Culturas, Gêneros e Sexualidades (NUCUS), procurando sempre romper, transpor e derrubar as barreiras impostas pelo academicismo (cis)temático.
Currículo:
Primeiro artigo publicado na coletânea “Lesbianidades Plurais”, organizado pela LIF e publicado pela Editora Devires em 2019;
Minha primeira fala acadêmica foi durante o III ENCUS;
Falei na mesa “Vidas e olhares insubordinados” na primeira edição do Desmonte seminário (UFBA) em 2019;
Apresentei no Congresso da UFBA de 2020, na mesa “Corpo, toque e escritas” da LIF e uma intervenção artística pessoal da poesia “quando tudo isso acabar”;
Falei no podcast Diálogos Insubmissos, durante o julho das pretas de 2020, com Fêrnande Santos sobre o nosso tema “Sapatão prete não-binárie: identidades clandestinas”;
Tive uma crônica publicada no final de 2020 no ebook ”Histórias da Queerentena”;
Obras: