Fêrnande Ayô, 23 anos, prete, não-binárie e panssexual. Artista, ativista e pesquisadore. Só quero expressar o que sinto, o que sou, o que me importa… O vídeo “CorpoCiborgue” nasceu da construção de uma mostra de curtas do Fervu Profanu, coletiva de dança e performance babadêra da qual faço parte, e foi uma grande saída do armário da minha zona de conforto. Sobre a construção do próprio corpo; sobre moldar o Meu corpo como Eu quiser; sobre as ferramentas e próteses que se tornam parte de mim, quando Eu quero.
CorpoCiborgue
Vídeo Performance
Duração: 04:22 minutos
Ano: 2020
Sobre a construção do próprio corpo; sobre moldar o Meu corpo como Eu quiser; sobre as ferramentas e próteses que se tornam parte de mim, quando Eu quero.
O vídeo “CorpoCiborgue” nasceu da construção da Mostra de Curtas “CONSAGRADAS.COM.BR” do Fervu Profanu, coletiva de dança e performance babadêra da qual faço parte, e foi uma grande saída do armário da minha zona de conforto.
Tinha visto por aí, no meio trans artístico/de discussão de experiências, a ideia de corpe trans como essa corpa ciborgue, que se inventa, se constrói, se reinventa. Me identifiquei muito, e senti como algo extremamente empoderador porque fala sobre a nossa escolha, para além da opressão, em buscar o que nos faz bem.
Resolvi mostrar o meu processo de “montagem” (que não se confunda aqui com montagem drag) com as minhas engrenagens e peças removíveis: colocando a armadura do meu peito, aumentando o volume em outras partes, escolhendo as retas e as curvas que me compõem. E assim, eu ressignifico a minha disforia e me curo da culpa por querer, o quero pra minha corpa, pra mim.
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