Faço arte desde que me entendo por gente e me entendo por gente fazendo arte. Tenho 21, soterapolitane, do litoral, do nordeste, Tenho anemia falciforme, muita dor e muita luta. Sapatransviade, pessoa trans não binária e prete. Escrevo, pinto e pesquiso sobre mim, minha subjetividade, minha relação comigo e meu corpo e minha identidade, minhas comunidades, seguindo os passos das escrevivências de Conceição Evaristo, escrevo e faço arte sobre realidades não-binárias e pretas, Sobre subjetividade, afetividade, sobre acuírlombamento, sobre a importância do afeto entre pessoas negras, entre pessoas trans, entre pessoas não-binárias, acreditando numa arte político-afetiva como forma de resistência. Assim, sou graduande no Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades, na Universidade Federal da Bahia (IHAC/UFBA). Alinho minhas artes às minhas pesquisas e estudos na Linha de Lesbianidades, Interseccionalidades e feminismos (LIF) e na linha de Estudos Trans, Travestis e Intersexo (TTI) ambas pertencente ao Núcleo de Pesquisa e Extensão em Culturas, Gêneros e Sexualidades (NUCUS), procurando sempre romper, transpor e derrubar as barreiras impostas pelo academicismo (cis)temático.
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