CONEXÕES GLOBAIS
Julissa Dura é uma fotógrafa uruguaia nascida em 1996. Ela começou como autodidata fazendo auto-retratos aos quatorze anos. Desde 2013, participa de diversos workshops sobre fotografia, design teatral, direção de arte e roteiro audiovisual. Também desde 2017, Shuli faz parte da comunidade fotográfica Women Photograph, e a partir de 2019 faz parte do Archivo X e trabalha como artista residente no Colectivo Careta, um espaço de criação para dissidências performáticas. O seu trabalho é uma janela para a sua verdadeira natureza, beseado na construção de diferentes percepções e narrativas sobre a identidade que emergem do seu próprio self e da sociedade e cultura em que vive. Nas suas imagens, cada elemento, como símbolos, cenas ou signos, são concebidos por meio de uma mistura de pesquisa e experimentação lúdica, abertos ao desafio da criação espontânea. O poder de mudança, a oportunidade dada pela arte de incorporar uma nova identidade ou persona sempre que necessário, é sempre um processo de liberação e alívio psicológico para pessoas trans como nós, que se reflete na fotografia de Julissa. Para criar suas fotografias, Julissa entende a fotografia como um meio com infinitas possibilidades para pessoas artistas plásticas, em que a encenação e a performance são parte fundamental da composição em seu processo criativo. A confecção de adereços e figurinos ou instalações efêmeras específicas são feitas como forma de imaginar uma imagem final. Além disso, o uso de ferramentas digitais para aprimorar seu trabalho é frequentemente outro elemento perturbador em suas fotografias; desta forma, Shuli combina realidade e fantasia desmascarando os diferentes níveis de ficção e documentário que podemos encontrar misturados em sua obra.
Uma janela para minha verdadeira natureza, a constante necessidade inconsciente de imortalizar minhas fantasias são expressas em meus retratos. Estes são criados como uma forma de explorar diferentes aspectos da construção da identidade dentro de narrativas que às vezes compreendem a visão de outras pessoas artistas performativas.
Em minhas imagens, cada elemento, como símbolos ou cenas, é concebido por meio de uma mistura de pesquisa e experimentação lúdica, aberta ao desafio da criação espontânea. O poder de mudança que vem com a forma; a oportunidade que a arte nos dá de incorporar uma nova persona sempre que necessário é sempre um processo libertador e psicologicamente aliviador.
Entendo a fotografia como um meio de infinitas possibilidades para as pessoas artistas visuais, em que a encenação e a performance são parte fundamental da composição no meu processo criativo. A confecção de adereços e figurinos, ou instalações efêmeras específicas, é feita como forma de imaginar uma imagem final. Também usar ferramentas digitais para aprimorar meu imaginário é freqüentemente outro elemento perturbador em meus retratos; assim procuro combinar realidade e ilusão desmascarando os diferentes níveis de ficção e documentário que coexistem em meu trabalho.
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