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Andrógine Zago

    Nome: Andrógine Zago

    Local: São Carlos – SP

    Links:

    https://www.behance.net/androgine

    https://www.instagram.com/diminutivos/

    Biografia:

    Meu nome é Andrógine Zago, sou travesti e artista autônoma. Nasci na zona rural de Descalvado – SP, desenho desde então. Já com considerável habilidade em ilustração e pintura, fui aprovada no curso de Artes Visuais da UNICAMP, mas impedida de cursar pela família, por conta de meu gênero e sexualidade.

    Passei também na Universidade Federal de São Carlos, e na cidade vizinha participei de diversos projetos universitários, além de produzir a 16ª Semana da Imagem e Som e comparecer a três edições da Semana Universitária do Audiovisual. Estudei espanhol na universidade e saí do Brasil pela primeira vez, num trabalho voluntário de arte e entretenimento para crianças na periferia de León, no México.

    Em 2018, executei meu Trabalho de conclusão de Curso, “Hasta la Brisa” – um filme de estrada que percorre cidades no Brasil, Paraguai e Argentina documentando contextos de resistência LGBT+. O média-metragem estreou com centenas de presenças, foi aplaudido no Festival Internacional de Cinema LesBiGayTrans (Asunción – PY), e está agora disponível no YouTube.

    Já auto percebida travesti, graduada em audiovisual e com 3 estágios nas áreas de publicidade, animação e design, acessei o mercado formal de trabalho, mas acabei recorrendo à autonomia (freelance) devido a constantes violências institucionais e desvalorização. No SENAC, fui bolsista do Curso Técnico em Teatro (2019), mas também precisei me desligar da instituição após episódios de transfobia acobertados e reiterados pela própria administração.

    Considero-me antes de tudo uma comunicadora, com habilidades técnicas, mas principalmente de vivência crítica.

    Currículo:

    Ao fim de minha formação audiovisual pela Universidade Federal de São Carlos, produzi o média metragem “Hasta la Brisa” (Deivid Evaristo, 2019), e fiz uma animação para o documentário Morada das Ixtranhas (Vita Pereira, 2019), bem como na série “Mytikah – O Livro dos Heróis” (Hygor Amorim e Jonas Brandão, 2019), e no episódio piloto de “Um Conto do Nada” (Heitor Lira e Daniel Ullyanov, 2019). Em 2019, Hasta la Brisa estreou também internacionalmente, no XV Festival Internacional de Cine LesBiGayTrans – viajei sozinha à Asunción (PY) para representar a equipe.

    Em 2020 ilustrei pela primeira vez um livro infantil, “O Mistério da Ilha do Desprincesamento” (Alexandre Amorim). Também produzi “Ritos de Memória”, uma série de vídeo-performances em parceria com 3 travestis do interior paulista.

    COMO CITAR O MUTHA?

    O MUTHA é uma obra artística e um projeto científico autoral de Ian Guimarães Habib. Por esse motivo, o MUTHA deve ser citado junto de sua autoria, a partir da seguinte obra:

    HABIB, Ian Guimarães. Corpos Transformacionais: a transformação corporal nas artes da cena. São Paulo: Ed. Hucitec, 2021.